terça-feira, 4 de novembro de 2014

Minha opinião sobre Politica x Igreja



Saudações em Cristo!

Em primeiro lugar quero deixar claro que decidi escrever sobre esse assunto tão polêmico após toda a campanha politica para que ninguém pensasse que denotava pedido de votos. Na verdade eu poderia me manter quieto sobre esse assunto mas, devido algumas manifestações que considero rasas e equivocadas nas redes sociais e também de conversas em roda não consegui me manter inerte.
Bom, para começar é preciso se dizer que esse não é um assunto "demonizado" pela bíblia, mas pela igreja somente! Basta vermos que grandes heróis da nossa fé tinham cargos importantes no sistema politico - E pagão (outras nações) - da época, a exemplo de: José, Moisés, Ester, Daniel, Ananias, Mizael, Azarias, Edras, Neemias entre outros... No novo testamento também vemos pessoas influentes que faziam parte do ministério de Jesus, tais como: João que segundo estudos, era filho de um forte empresário da pesca e portanto tinha portas abertas no poder; Paulo, que de tão bons relacionamentos que tinha, possuía cidadania romana (reconhecida mesmo após sua conversão), portanto não há duvidas de que esse tema é muito importante biblicamente falando.
Isso posto, é intragável a máxima: Nós não precisamos de representantes nos níveis do poder por que temos o todo poderoso ao nosso lado. Quando vejo ou escuto esse tipo de opinião de super espirituais fico pensando: Que tipo de igreja estamos formando? Uma igreja que prega com eloquência no interior de seus templos mas se mantem calada (Por escolha) para razões sociais, essa é uma igreja que se abstém de suas funções de salgar e iluminar o mundo descritas por Jesus ("Vós sois o sal da terra e a Luz do mundo" Mt 5.13), essa é a igreja das teorias, das pseudo reflexões e das competições mas não é a igreja que influencia, não é a igreja do pobre, nem da viúva tampouco dos órfãos e necessitados. Essa igreja prefere humilhar membros pobres com cestas rasas ao invés de influenciar governos com ensinamentos bíblicos de igualdade social, essa é a igreja que lava suas mãos e diz: Eu não tenho responsabilidade nisso! Essa é uma igreja que se vendou para afirmar que não viu, não percebeu, não sabia... Essa não é a igreja edificada em Cristo!
Que nós não vamos impedir que as profecias se cumpram é fato, porém isso não nos dá o direito de assistir de camarote a decadência de nossa geração, onde o sal deve ser util? Onde a beleza da luz é contemplada? Eu prefiro acreditar em uma igreja que, se preciso for, entra no inferno, o abala e não é abalada! Agora, pergunte a esses eloquentes "formadores de opinião" se eles conhecem o sistema politico que estão inseridos, pergunte se eles conhecem as sórdidas articulações que estão tomando corpo como ditos projetos contra a igreja nas nossas casas de lei, certamente eles não responderão, porque não estão atentos a isso! Opinam categoricamente com razões fúteis para sustentar desejos insanos sobre assuntos que desconhecem, ignorantes! Enquanto isso o diabo, ganha terreno com toda a diversidade por ele propagada.
Por isso, não me venham com opiniões do tipo: O poder corrompe ou, a igreja não pode se envolver com o sistema politico, por favor. Essas afirmações abrirão discussões como:
- A corrupção é local ou deformidade de caráter? E as corrupções cotidianas dos super crentes?
- Não há sistema politico na igreja?
E não! Eu não apoio as manobras ridículas de alguns lideres em detrimento de cargos públicos, não acredito em uma igreja como massa de manobra mas, de pessoas inteligentes que sabem das obrigações da igreja com o mundo e principalmente que sabem escolher seus representantes.
Por hora termino dizendo que: A igreja que não influencia, é influenciada! É mais ou menos como se nós fossemos um grande hospital, lotado de medicamentos mas, sem médicos... Nunca o trecho: "Deitado eternamente em berço esplendido" do hino nacional foi tão gospel! (Risos ou Lágrimas?)

Até a próxima!
Deus te abençoe.
Ev. Felipe Henrique.
 


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O que o termo: "Eu amo os que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão" quer dizer?



"Eu amo os que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão." (Pv. 8.17).
Não é de hoje que esse texto vem sendo usado por líderes e dirigentes de vigílias para justificar a necessidade de se orar pela madrugada, reconheço a importância da existência de cultos de vigília, mas fico incomodado com o mal emprego desta passagem.
Já dizia alguém: Todo texto sem contexto é pretexto para heresia. Na verdade o versículo supracitado não fala de oração, todo o texto do livro de Provérbios fala sobre SABEDORIA... Quanto mais no capítulo 8 que inicia com as seguintes expressões: "Não clama, porventura, a sabedoria, e o Entendimento não faz ouvir a sua voz?... Junto às portas, à entrada da cidade, à entrada das portas está gritando:" Fica portanto confirmado que a voz que "fala" é a da SABEDORIA que diz que ama, que está perto daqueles que a buscam! Mas que buscam de madrugada? Sim, o termo madrugada refere-se a buscá-la cedo.
Sintetizando ela diz: Eu amo aqueles me buscam e os que primam por me ter, os que me dão prioridade, os que não têm preguiça para me ter, os que me buscam cedo me acharão! Talvez você esteja se perguntando: Mas, o Senhor não é a fonte e a própria sabedoria? E um dos meios para O buscarmos não é através da oração? Sim, mas não é a isso que se refere o texto, este é mais abrangente do que unicamente nessa forma de interpretação.
Na verdade o real receio está nos argumentos que se formaram a partir deste pressuposto, como por exemplo: De madrugada a fila é menor! (risos) Ora, que Deus é esse que servimos, que prefere que o busquemos na madrugada pelo fato de ter menos pessoas pedindo alguma coisa para Ele? Fraco Ele não? Este é um Deus que tem consideráveis dificuldades com aqueles que oram durante o dia, porque devido a uma fila "enorme", não consegue responder à todos... deus fraco!
Na verdade o Senhor Deus é ETERNO, para Ele não existem anos, meses, dias ou horas, Ele é o Senhor do tempo... Que responde, opera ou realiza quando lhe apraz! Prefiro ficar com 1 Ts 5. 17: "ORAI SEM CESSAR"!  Ou em Jr 29.13: "Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração". Ou então em Is 55.6: "Buscai o Senhor enquanto se pode achar... "
Meus irmãos não quero tirar a importância de fazermos vigílias, mas acreditem, não existe hora que sua oração é mais ou menos eficaz. Oxalá que oremos o tempo todo, em todo o lugar.

Deus os abençoe!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Feliz aniversário amor!


Eu tenho uma lista de datas especiais muito bem fixadas em minha memória. Essas datas são tão importantes por que entendo que são grandes inícios de belas estradas que Deus me destinou para caminhar. E hoje comemoro mais um aniversário de uma dessas datas, o nascimento do amor da minha vida! No dia 03 de abril de 1990 nascia uma pessoa linda, doce, carinhosa, protetora, esforçada, trabalhadora, inteligente, alguém digna de toda a minha admiração, alguém que o Senhor me deu para amar e cuidar, nesse dia nasceu o amor da minha vida, a Jocasta.
Eu sou grato a Deus por ter me dado você, a cada ano, dia, hora que passa eu sempre imagino que não sou e nunca serei digno pra ter você em minha vida, então entendo que trata-se de um presente realmente, uma dádiva, algo jamais merecido. 
Deus realmente sabia como me fazer feliz, é incrível perceber como que nós combinamos, como nos entendemos, como nos completamos. Deus sabia que eu me emocionaria a cada sorriso seu, Ele sabia que eu ouviria um "eu te amo" todas as vezes como se fosse a primeira vez, Ele certamente sabia como eu me perderia no brilho do seu olhar, como eu te admiraria, Ele sabia que eu te amaria demais.
A cada novo aniversário seu eu sinto como se fosse meu, isso por que eu relembro de tudo isso. Você é meu presente, você é a dádiva de Deus em minha vida.
Obrigado, sim, obrigado por existir em minha vida, por tornar meus dias melhores, por tornar minha existência significativa, obrigado por fazer parte dos meus sonhos, obrigado por todo apoio, obrigado por você ser exatamente quem você é! 
Parabéns por mais um ano de vida meu amor. Lembre-se sempre que eu te amo demais.

Feliz aniversário!


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Esperança Renovada



David Blancart era paraplégico e usou cadeira de rodas por 20 anos. Era como se tivesse perdido a esperança de um dia voltar a andar. Entretanto, recentemente isso mudou. Blancart foi picado por uma aranha-marrom. Levado ao pronto socorro, uma enfermeira testou os seus espasmos musculares com uma corrente elétrica, e após cinco dias, o ex-paralítico recuperou a capacidade de andar.
João conta uma história semelhante sobre um paralítico que provavelmente tinha perdido a esperança de voltar a andar. Porém, ao encontrar Jesus, tudo mudou. Na narrativa de João, o paralítico estava entre muitos enfermos, e o caso dele parecia ser o mais impossível, pois era aleijado a 38 anos e não tinha ninguém que o ajudasse (João 5:5-7)
Jesus se importou com aquele homem. Ele sabia a quanto tempo o homem estava naquela situação. Como a deficiência de quase quatro décadas provavelmente havia se tornado um estilo de vida para ele, Jesus faz uma pergunta estranha, mas profunda: "Você quer ficar curado?" (v.6). Talvez ele tinha perguntado isso para renovar e fortalecer a esperança daquele homem de andar - de viver novamente. No mesmo instante, o homem ficou curado e começou a dar alguns passos (v.9). Com seu infinito poder, Jesus satisfez a necessidade mais profunda daquele homem. Tal poder não foi reduzido pela gravidade do problema (a deficiência), pelas leis do tempo (38 anos), nem pela tradição (sábado).
Não importa se nossa situação parece impossível, encorajemo-nos, pois o poder de Jesus pode satisfazer nossas necessidades mais profundas e renovar nossa esperança. Às vezes Ele faz isso por meios naturais, outras, por milagres ou encorajando outros através de nós, apesar de nossa condição ou devido a ela.
Marvin Williams

Fonte: Pão Diário, edição 2012 

Até mais...
Felipe Henrique

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Não toqueis nos meus ungidos?




Não é de hoje que esculto essa célebre frase. Sempre que algum líder é questionado por questões doutrinárias e afins essa frase aparece de novo e de novo, quantas vezes forem necessárias para afugentar qualquer pessoa que ouse pensar. Alguém escreveu e com muita razão que o poder odeia a crítica, pois é exatamente isso que fica exposto em nossas igrejas. Na verdade essa frase aparece duas vezes na Bíblia (Sl 105.15 e 1 Cr 16.22) e faz menção, nas duas vezes, aos patriarcas: Abraão, Isaque e Jacó. O verdadeiro significado dessa expressão não é sobre não questionar ou não criticar mas, diz respeito a integridade física do profeta, isso sim seria um erro muito grave para nós: Tocar fisicamente em algum profeta. Veja o exemplo de Davi, não matou Saul pois teve medo de tocar no ungido de Deus (integridade física) ou então quando Abraão mentiu para o rei Abimeleque sobre ser esposo de Sara, o rei se encantou por ela e a tomou por esposa, tão logo durante um sonho Deus o repreendeu para que devolvesse Sara e não matasse Abraão (integridade física).
O que fica claro diante disso é que isso tudo não passa de manipulação a um povo que o próprio Deus disse que erra por falta de conhecimento. A maneira é simples: Quem está no poder deseja fazer o que quiser sob a alegação de estar na direção de Deus e quando se vê pressionado usa isto como desculpa. Perdoem-me mas à igreja foi dado o poder de julgar todas as coisas para reter o bem!

Até mais.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Quem foi Flavio Josefo.




Por: Jefferson Magno Costa     

Galileia, julho de 67 d.C. Estamos na região onde Jesus viveu seus suavesdias de menino, de adolescente e de rapaz, ao lado de José, ao lado de Maria, ao lado de seus irmãos. Já não se vê Jesus andar, na Galileia, sobre o mar;   nem multidões se vê passar, para Cristo na cruz pregar, diz a letra do belo hino do cantor e compositor norte-riograndense José Costa, meu pai. E quase dois mil anos distantes daqueles conturbados e gloriosos dias em que Jesus Cristo homem viveu entre os homens, é José Costa que inspiradamente canta o que tem-se constituído, há quase dois milênios, no brado triunfal da Igreja:   Ó cravos, cruz, ó turba vil, o teu poder já sucumbiu; não podes mais, Jesus venceu, e em glória subiu para o Céu! Porém, eis que estamos na Galileia, em pleno ano de 67 d.C. Os judeus guerreiam contra os romanos. Dentro de mais três anos e alguns meses, uma das profecias de Jesus terá o seu fiel e terrível cumprimento: a queda de Jerusalém, e a total destruição do Templo (Mc 13.1,2). A revolta dos judeus contra os romanos começara no ano anterior, precisamente em maio de 66. Nessa época a Galiléia estava sob o domínio do procurador ou governador romano Géssio Floro. Esse Géssio havia ocupado, dois anos antes, o lugar de outro governador romano, Albino, e este, por sua vez, havia sucedido a um outro governador, Pórcio Festo, nosso conhecido, graças, às referências que dele fez Lucas em Atos dos Apóstolos, 25.1-12. Foi nesse fatídico ano de 66 que tudo começou. Nem o governador romano Géssio Floro, nem aquele rei bastardo, Herodes Agripa II (o famoso rei Agripa, citado em Atos 25.13), bisneto de Herodes, o Grande (Mt 2.1), puderam conter a rebelião do judeus, que em pouco tempo se espalhou por toda a Palestina. É nesse momento que entra em cena o homem cuja vida e obra nos levaram a traçar as linhas deste breve ensaio biográfico. Seu nome: Flávio Josefo.
UMA TESTEMUNHA DO TEMPO DE CRISTO     

Aliás, não era assim que seus compatriotas judeus o conheciam, e sim por Yoseph ben Mattiyahu ha-Cohen, seu verdadeiro nome. Ele passou a se chamar Flávio Josefo após ter sido conduzido a Roma como prisioneiro do General Tito. Josefo, que participou da guerra contra os romanos como general das forças judaicas que combatiam os exércitos de Nero na Galiléia, foi testemunha ocular da queda de Jerusalém e da destruição do Templo. Ele viu a Palestina que Jesus viu, conversou com um dos Herodes, e conheceu dezenas de outras pessoas citadas tanto nos Evangelhos como no livro de Atos dos Apóstolos. Josefo nasceu no ano 37 ou 38 da Era Cristã. No ano do seu nascimento, Jerusalém estava sendo sacudida pela pregação dos apóstolos. Porém ele, à semelhança do apóstolo Paulo, foi educado dentro das mais rigorosas exigências rabínicas. Destacou-se de tal modo no estudo da Lei, que aos 14 anos de idade, os rabinos conversavam com ele de igual para igual sobre os mais difíceis e variados assuntos bíblicos. Tão intenso era o seu desejo de tornar-se fiel cumpridor da Lei, que aos 16 anos foi para o deserto seguir as práticas religiosas de um velho eremita judeu chamado Bane, e de lá só voltou três anos depois, entrando para a seita dos fariseus. Passados alguns meses, tornou-se sacerdote. Aprendeu o grego e o latim, e graças à sua cultura e habilidade, foi enviado em 64 d.C. a Roma em missão semi-oficial. Ao retornar de lá, Josefo deparou-se com os primeiros sinais da rebelião dos judeus contra os romanos. Sabedor de que a guerra contra os romanos havia começado em vários pontos da Palestina, e tentando evitar que os judeus da Galileia, que até então permaneciam neutros, porém armados, entrassem na guerra, o Sinédrio (Supremo Tribunal Judaico) enviou o jovem sacerdote Flávio Josefo com a missão de acalmar os galileus. Porém, a onda nacional de revolta o arrastou e o envolveu, e muito contra sua vontade foi-lhe confiado o alto comando das tropas da Galileia.
DERROTA E ESTRANGULAMENTO COLETIVO     
As legiões romanas em campanha de guerra na Galileia atacaram os judeus que estavam sob o comando de Flávio Josefo, forçando-os a se refugiarem na cidade fortificada de Jotapata, localizada a pouco mais de 15 quilômetros ao norte de Nazaré. O próprio célebre e muito condecorado general romano Vespasiano comandava o ataque. Após 47 dias de cerco, Jotapata caiu diante das espadas e lanças romanas. O jovem sacerdote Flávio Josefo, em companhia dos quarenta mais graduados judeus sob o seu comando, refugiou-se dentro de uma cisterna profunda, no fundo da qual havia uma caverna. Porém, o esconderijo foi descoberto, e diante da promessa de Vespasiano poupar-lhes a vida, caso eles se entregassem, os judeus que estavam com Josefo acharam tão vergonhosa essa situação que resolveram apelar para o suicídio coletivo. Contudo, Josefo os convenceu a lançarem sorte entre si e estrangularem uns aos outros, de acordo com o que coubesse a cada um. Em pouco tempo só restaram vivos Flávio Josefo e um outro companheiro. Josefo convenceu esse judeu a se entregar com ele a Vespasiano. Ao ser trazido à presença do general dos Exércitos de César, Flávio Josefo profetizou que Vespasiano em breve seria chamado a Roma para ocupar o trono vazio. Isto aconteceu dois anos depois. Vespasiano tornou-se imperador, deixando no seu lugar na Palestina seu filho Tito, de quem Josefo tornou-se prisioneiro e intérprete. Finda a guerra, e após haver testemunhado a destruição de Jerusalém em 70 d.C. pelo general romano Tito, Josefo foi conduzido a Roma.
O RELATO DE UM HISTORIADOR DO TEMPO DOS APÓSTOLOS     
Em Roma, o imperador Vespasiano o tratou como um personagem ilustre, permitindo que ele transitasse livremente por todos os lugares da cidade, e o presenteou com propriedades e outros bens. Despreocupado com o próprio sustento, Josefo viu-se dono do seu tempo, e totalmente livre para escrever. Em sua mente ainda estavam acessas as imagens de tudo quanto ele vira na guerra do seu povo contra os romanos. Foi então que escreveu o mais importante documento histórico sobre o desastre da nação judaica profetizado por Jesus, o livro Antiguidades Judaicas, onde se encontra a mais importante referência histórica extrabíblica sobre o nosso Salvador (ao todo, existem no mundo 11 referências históricas que confirmam, fora das páginas da Bíblia, a passagem de Jesus Cristo sobre a face da terra. São fontes de origem judaica, grega, romana, samaritana e siríaca). A referência de Josefo sobre Jesus encontra-se no livro XVIII, capítulo IV, parágrafo 772 das Antiguidades Judaicas. O ex-general e agora historiador judeu fala inicialmente sobre uma revolta dos judeus contra Pilatos, ocorrida no ano 27 d.C., por esse ter pretendido vender peças do tesouro do Templo para levantar recursos financeiros a fim de trazer para Jerusalém a água de uma nascente afastada que abasteceria a piscina de sua mansão. Em seguida, para nossa surpresa, Josefo diz magistralmente: “Nesse mesmo tempo apareceu Jesus, que era um homem sábio, se todavia podemos considerá-lo simplesmente como um homem, tanto suas obras eram admiráveis. Ele ensinava os que tinham prazer em ser instruídos na verdade, e foi seguido não somente por muitos judeus, mas mesmo por muitos gentios. "Era o Cristo. Os mais ilustres da nossa nação acusaram-no perante Pilatos e ele fê-lo crucificar. Os que o haviam amado durante a vida não o abandonaram depois da morte. Ele lhes apareceu ressuscitado e vivo no terceiro dia, como os santos profetas o tinham predito, e que ele faria muitos outros milagres. É dele que os cristãos, que vemos ainda hoje, tiraram o seu nome.” (Antiguidades Judaicas. Tradução do Pe. Vicente Pedroso. Editora das Américas. 1ª. parte. 5º. volume. São Paulo.1956). Outro fato aumentou em muito o valor do livro Antiguidades Judaicas. Além de ter participado dos acontecimentos narrados, Josefo teve acesso direto aos comentários da guerra contra os judeus escritos por Vespasiano e seu filho Tito, e a preciosos documentos deixados por outros historiadores anteriores a ele, documentos estes que, em sua maioria, não chegaram até nós; perderam-se na escuridão do passado, roídos pelos implacáveis dentes do tempo. 
Fonte: Jefferson Magno Costa (http://jeffersonmagnocosta.blogspot.com.br/2010/10/flavio-josefo-o-general-judeu-que.html)

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Um Deus de pouco saber, vagaroso em responder e de métodos questionáveis.





Quem nunca duvidou de tudo? Quem nunca questionou a fé? Quem nunca pensou estar esquecido por Deus? Quem nunca foi arremessado na dúvida sobre a existência de um Deus? Quem nunca? Quem pode dizer que não tem uma fé oscilante? Quem?

A verdade é que temos ímpeto e força para pregar um Deus justo, amável, cuidadoso e que vela pelos seus, mas ao encontramos a vida real vacilamos em colocar em prática. Passamos a vida ouvindo testemunhos de um Deus que faz milagres, prodígios e maravilhas e cremos! Basta entrar em algum dilema e tudo isso vai abaixo, quando nossas expectativas são frustadas, quando nossos planos não dão certo, quando o milagre não acontece, quando a cura não chega, quando o sonho se torna um moribundo à beira da morte... Nosso Deus deixa de ser DEUS para se tornar mais uma filosofia humana ou apenas um ídolo. 

Habacuque orou: 
"Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! e não salvarás?
Por que razão me mostras a iniqüidade, e me fazes ver a opressão? Pois que a destruição e a violência estão diante de mim, havendo também quem suscite a contenda e o litígio." (1:2-3)

Perceba que o próprio profeta tem uma oração de questionamentos com Deus. O primeiro deles é: 

O Senhor não sabe o que está acontecendo? 
Diante de toda idolatria e corrupção em que o povo estava submerso o profeta chega a duvidar se de fato Deus sabia que o seu povo estava naquela condição. É a tentativa do ser humano de duvidar da soberania de Deus, somos assim, enquanto as coisas vão bem é Deus quem está abençoando, quando mal, Deus não está mais abençoando. Mas de onde foi que tiramos que as situações adversas não são bençãos do Senhor, que Deus mais fraco o nosso que tem controle por tempo determinado ou então que Deus sádico que ama ver o sofrimento alheio, na verdade nós odiamos a soberania de Deus. O rei Davi ao pensar sobre essas coisas, declara: 
"Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra.
Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia." (Salmos 139:14-16) 

Ele nos ensina que, nossa vida jamais sairá do controle de Deus, uma vez que Ele a tem escrita dia-a-dia em seu livro.

O segundo questionamento do profeta é:

O Senhor demora demais em responder!
Ao "ajudar" Deus dizendo tudo o que estava acontecendo ele esperava que Deus pudesse respondê-lo imediatamente, agradecendo pela ajuda do servo fiel e colocando em prática seu juízo e sua justiça, mas o Senhor permanece em silêncio. "Até quando Senhor?" é a oração desesperada, veja que o imediatismo não é uma característica de nossa geração, mas do homem em todas as épocas. Nós temos dificuldade em entender que Deus tem o seu próprio tempo e que os seus propósitos estão inseridos em seu tempo e não no nosso. Que coisa terrível! Visto que nós temos a tendência de querer controlar todas as coisas. 

Jó esteve no mesmo dilema, (Parafraseando) "Eu clamo a ti e o Senhor não me responde, estou de pé mas o Senhor não põe sua atenção em mim..." (Jó 30.20) Ai o Senhor vai de encontro ao coração imediatista e reponde: "Onde você estava quando eu criava a terra?" (Jó 38.4). Era Deus dizendo: Eu tenho os meus próprios desígnios e tempo, me diga quem é você para me questionar? 

O terceiro e último questionamento do profeta é:

Eu não entendo os seus métodos!
Quando o Senhor começa o responder em sua oração, diz que já estava trabalhando e que iria fazer algo grandioso, o profeta se alegrou, mas só por alguns instantes, só até o Senhor o revelar o que iria fazer... (Parafraseando) "Eu vou levantar os caldeus, e eles vão matar a maioria de vocês, depois eu vou matar eles.." O quê? Não entendi... Impossível entender os métodos de Deus. Quem disse que eu preciso ficar desempregado? Quem disse que eu preciso passar por crises matrimoniais? Quem disse que precisava de enfermidade? Quem disse que precisava de morte? Quem disse? Deus disse! Não tente entender os métodos de Deus. Ana também em uma oração exclamou: "O Senhor é quem tira a vida, e a dá; faz descer a sepultura e faz tornar dela, o Senhor empobrece e enriquece, abaixa e exalta. Levanta o pobre do pó e do esterco o necessitado, para fazer assentar entre os príncipes, para fazer herdar o trono da glória, por que do Senhor são os alicerces da terra e assentou sobre eles o mundo." (1Sm. 2:6)

O que nós precisamos assimilar é que de fato Deus está no controle de toda a nossa vida, não pense que Ele te esqueceu ou revogou suas promessas, elas são irrevogáveis, Deus não volta atrás, não se arrepende, não se ilude e não se equivoca, Ele está investindo em você! Bendito seja o nome de Deus que não investe em imóveis, que não investe em bancos, em bens duráveis ou na bolsa de valores, mas em pessoas! Deus escolheu investir em você, dê graças ao nome dEle por isso. 

Até mais. 

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