sexta-feira, 23 de setembro de 2011

SERIA A VOLTA AO PAGANISMO?

Papa se diz preocupado com avanço de igrejas pentecostais
"O papa Bento XVI disse nesta sexta-feira que as igrejas cristãs históricas estão "perplexas" e preocupadas com o avanço das igrejas pentecostais, e convidou os protestantes a trabalhar junto com os católicos para testemunhar a fé em um mundo secularizado.
Joseph Ratzinger fez esta declaração em um encontro com os representantes do Conselho da Igreja Evangélica Alemã (EKD) em Erfurt, cidade onde Martinho Lutero (1483-1546) foi ordenado sacerdote católico em 1507, antes de liderar a reforma protestante, em 1521.
Esta viagem do Papa à sua Alemanha natal tem um caráter ecumênico. Foi por vontade de Bento XVI que o encontro aconteceu no antigo convento onde Lutero estudou. De acordo com o Papa, a única paixão e o centro da vida de Lutero foi Deus.
Nesta sexta-feira o Papa defendeu que o mais necessário para o ecumenismo é não perder as grandes coisas que têm em comum.
"A coisa mais importante para o ecumenismo é que, pressionados pela secularização, não percamos as grandes coisas que temos em comum, aquelas que nos fazem cristãos e que temos como dom e tarefa", afirmou.
"Foi um erro ter visto majoritariamente aquilo que nos separa e não ter percebido de forma essencial o que temos em comum nas grandes pautas da Sagrada Escritura e nas profissões de fé do cristianismo antigo", acrescentou.
O Papa defendeu que os cristãos reconheçam a comunhão como um fundamento imperecível. "Infelizmente, o risco de perdê-la é real. Nos últimos tempos, a geografia do cristianismo mudou profundamente e continua mudando".
O Papa Ratzinger afirmou que este fenômeno mundial de mudança traz um cristianismo com pouca densidade institucional, pouca bagagem racional e pouca estabilidade. Por isso, ele defende a obrigação de questionar o que permanece válido e o que pode ser mudado na opção pela fé.
Após o encontro, Bento XVI e os líderes religiosos protestantes farão uma celebração ecumênica, quando um bispo evangélico lerá o salmo 164 na tradução feita por Lutero, na qual expressa a vocação cristã comum para louvar a Deus.
O Papa fará uma oração para a unidade dos cristãos, e o presidente do Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos, cardeal Kurt Koch, fará uma prece sacerdotal e recitará a oração do pai-nosso."

Fonte:http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5367587-EI8142,00-Papa+se+diz+preocupado+com+avanco+de+igrejas+pentecostais.html

Diante disso e de outros acontecimentos posso afirmar com toda a certeza que é chagada a ultima hora da igreja! Nossa redenção se aproxima! Lc. 21.28

terça-feira, 20 de setembro de 2011

E Deus escreveu no chão! Por Alan Brizotti.




"Jesus inclinou-se e começou a escrever no chão com o dedo" (João 8.6)


A cena é devastadora: uma mulher desesperada, sentindo a morte rondar-lhe por todos os lados. Um grupo radical, legalista e sua armadilha dogmática e impiedosa. Olhares mistos: curiosidade, raiva, expectativa e até um certo êxtase macabro, afinal a multidão adora espetáculos dolorosos. A mulher, no centro de todos os ódios, na convergência efervescente de todas as teologias. O ápice do caos parece iminente. Parece...
 Jesus também estava lá. Ele sempre está perto de quem sofre. É o Deus da empatia: do grego, "em" + "patos": dentro do sentimento. O Deus de todos os "ais". O Deus que se sensibiliza, que conhece os bastidores da fúria, as cavernas do medo, as raízes de amargura, as palavras que se mesclam aos gemidos, os sonhos destruídos, a dor em toda sua extensão.
 Levaram uma mulher para ser morta dentro do Templo. Teologias da vingança, da fúria e do terror não respeitam geografias. Têm pressa para matar. São os caçadores de escândalos que Davi tão bem retratou no Salmo 35. 21: "Com a sua boca dizem: nós vimos, nós sabemos de tudo!" Gente triste que só consegue um mínimo de prazer ao destruir a alegria dos outros.
 Eles queriam um espetáculo do terror, e Jesus lhes deu um: em suas próprias mentes: "Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra" (8.7). Em cada mente um tsunami de impurezas começa a jorrar. Somos feitos da mistura estranhamente complicada de imperfeições. Não podemos sair mirando, fulminando, julgando. Esses verbos são conjugados em nossas almas todos os dias.
 Jesus, curvado, escreve no chão... Deus escrevendo no pó!
 Foi a ação mais extraordinária que ele fez. E deu tão certo! Até hoje - séculos depois - ainda estamos olhando para aqueles rabiscos. Jesus tirou de cima da mulher TODOS os olhares. Ele a libertou da munição do olhar.
 Silêncio. Talvez alguns soluços daquela mulher. O texto, a narrativa de João insiste em colocar a marca que os maldosos queriam tatuar nela: adúltera! Jesus não! Ele se levanta e a chama de "mulher" - devolve a dignidade que a marca queria roubar. Mulher! Então faz a pergunta que complementa o processo de liberdade: "Onde estão os teus acusadores? Ninguém te condenou?" Só condena quem julga - e Jesus não a julgou, ele a curou!
 O Deus que escreveu no chão agora escreve uma nova história: "Vá e não peques mais!" É como se o Éden fosse redimido. É Deus dizendo à sua filha: "É melhor ficar comigo!" Não peque! Mas, como o mesmo João vai escrever depois: "mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo" (I João 2.1).
 Por causa de Jesus sei que sou livre!

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